Câncer Cerebral

Há dezenas de artigos científicos ligando o câncer cerebral ao uso de celular e Wi-Fi.

A OMS (Organização Mundial de Saúde) classificou em 2011, radiação de celulares como sendo possivelmente cancerígena, o que a coloca na mesma categoria que o DDT (pesticida). Desde então, muito mais artigos e estudos tem sido feito, há inclusive um apelo de cientistas para a OMS reclassificar a radiação de celulares de possivelmente para provavelmente cancerígena.

Um estudo de 10 anos publicado em 2018, realizado pelo National Institute of Environmental Health Sciences National Toxicology Program’s (NTP) encontrou que exposição crônica há radio frequência está ligado a claras evidências de câncer em ratos expostos à radiação. Estes também apresentaram quebras de DNA, problemas no coração e baixo peso de nascença.

Lennart Hardell, oncologista da Suécia, desenvolveu várias pesquisas sobre câncer no cérebro, e encontrou relação com o uso do celular. Ele inclusive participou em 2011 da classificação das radiações de celulares na OMS.

Mobile phones, cordless phones and the risk for brain tumours: Lennart Hardell and Michael Calberg (2009)

Long-term use of cellular phones and brain tumours: increased risk associated with use for > or =10 years. Lennart Hardell et. al. (2007)

Vídeo de um depoimento de Lennart Hardell sobre os tumores no cérebro

Revisão recente sobre estudos de tumores no cérebro e radiação de celulares: Yoon-Jung Choi+, Joel M. Moskowitz+, Seung-Kwon Myung, Yi-Ryoung Lee, Yun-Chul Hong. Cellular Phone Use and Risk of Tumors: Systematic Review and Meta-Analysis. International Journal of Environmental Research and Public Health. 2020, 17(21), 8079

Allen H. Frey – Em 1975, publicou um artigo no Annals of the New York Academy of Sciences, ele escreveu que microondas poderia induzir abertura da barreira hematoencefálica (entre o sistema circulatório e o cérebro). Isto é muito grave, pois significa que vírus, bactérias e toxinas podem atingir o cérebro. O experimento dele foi feito com ratos. Seus estudos foram comprovados por outros cientistas, e hoje em dia é bastante aceito, mas pouco divulgado. Suas publicações na mesma temática estão reunidas no site do Arthur Firstenberg: Cellular Phone Task Force.

Mais informações sobre câncer no cérebro no site do Environmental Health Trust.

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